quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Parkinsonia aculeata L.

Parkinsonia aculeata é um arbusto espinhoso, ou pequena árvore, com caules verdes, glabros, e ramos flexuosos, em zig-zag, que pode atingir 8 m de altura. As folhas são compostas, com numerosos e diminutos folíolos dispostos alternadamente ao longo de um eixo alado. Os folíolos são caducos e quando este fenómeno acontece, a função clorofilina é desempenhada pelos pecíolos e ramos verdes da planta. Os espinhos, muito agudos, desenvolvem-se na axila das folhas.
As flores são amarelas, perfumadas, dispostas em cachos axilares, pendentes. Possuem 5 sépalas e 5 pétalas livres e desiguais, 4 amarelas, com limbo mais ou menos arredondado, e a quinta mais alongada, de um amarelo intenso, com a base nectarífera, com manchas avermelhadas e coberta de pelos. Esta pétala torna-se totalmente avermelhada com a maturação da flor, depois da polinização, que é efectuada por abelhas.

Natural do continente Americano, a Parkinsonia aculeata foi introduzida posteriormente na América do Sul, Europa e Austrália. Planta de cultivo fácil que pode tornar-se uma verdadeira praga se não forem tomadas as devidas precauções, como aconteceu na Austrália, África tropical e algumas ilhas localizadas no Oceano Pacífico.

Cresce rapidamente e é por vezes utilizada em sebes vivas, prevenindo a erosão dos solos, e também como forragem para o gado e como fonte de lenha e de carvão. Melhora a fertilidade de solos pobres, enriquecendo-os em azoto. As flores são doces e podem ser usadas na alimentação.