Parkinsonia
aculeata é um arbusto espinhoso,
ou pequena árvore, com caules verdes, glabros, e ramos flexuosos, em
zig-zag, que pode atingir 8 m de
altura. As folhas são compostas, com numerosos e diminutos folíolos
dispostos alternadamente ao longo de um eixo alado. Os folíolos são caducos e
quando este fenómeno acontece, a função clorofilina é desempenhada pelos
pecíolos e ramos verdes da planta. Os espinhos, muito agudos, desenvolvem-se na
axila das folhas.
As
flores são amarelas, perfumadas, dispostas em cachos axilares, pendentes.
Possuem 5 sépalas e 5 pétalas livres e desiguais, 4 amarelas, com limbo mais ou
menos arredondado, e a quinta mais alongada, de um amarelo intenso, com a base nectarífera,
com manchas avermelhadas e coberta de pelos. Esta pétala torna-se totalmente
avermelhada com a maturação da flor, depois da polinização, que é efectuada por
abelhas.
Natural
do continente Americano, a Parkinsonia
aculeata foi introduzida posteriormente na América do Sul, Europa e Austrália. Planta de cultivo fácil que
pode tornar-se uma verdadeira praga se não forem tomadas as devidas precauções,
como aconteceu na Austrália, África
tropical e algumas ilhas localizadas no Oceano Pacífico.
Cresce
rapidamente e é por vezes utilizada em sebes vivas, prevenindo a erosão dos
solos, e também como forragem para o gado e como fonte de lenha e de carvão.
Melhora a fertilidade de solos pobres, enriquecendo-os em azoto. As flores são
doces e podem ser usadas na alimentação.